ago 20

Semana da Família 2019

Na última semana, ocorreu em nossa paróquia a Semana Nacional da Família, a semana contou com celebrações da Santa Missa todos os dias, e encontros diários com temas propostos pela CNBB, contando também com alguns testemunhos ao final desses encontros. Na sexta-feira, último encontro, a Pastoral Familiar de nossa paróquia preparou um delicioso café compartilhado pra todos os presentes na celebração.

Na noite de domingo, as famílias dorenses se dirigiram para o obelisco da cidade, para a Caminhada da Família, iniciada com uma palavra e uma oração proferidas por nosso pároco Pe. João Rodrigues de Paula, as famílias se dirigiram até a Matriz de Nossa Senhora das Dores, onde houve a Santa Missa de encerramento.

Por Vinícius Teixeira – PASCOM

Fotos: PASCOM

jul 11

Posse do nosso novo pároco – Padre João Rodrigues de Paula

A Paróquia Nossa Senhora das Dores da pequena cidade de Dores de Campos presenciou um momento histórico na última segunda-feira, 08. Padre João Rodrigues de Paula, natural de Barroso, tomou posse como novo pároco, recebendo a provisão para administrar e trabalhar pastoralmente na comunidade.

A recepção do sacerdote se deu com muita músicas e aplausos. Logo em seguida todos se dirigiram para a igreja matriz para a cerimônia de posse presidida pelo bispo diocesano, Dom José Eudes Campos do Nascimento, e concelebrada por diversos padres da região.

Após a leitura da provisão canônica, padre João fez a profissão de fé e seu juramento de fidelidade. O sacerdote também recebeu a chave da igreja, juntamente com alguns símbolos como a chave do sacrário, representando a eucaristia, a concha do batismo e a estola roxa, representando o Sacramento da Penitência ou Reconciliação. Ao final da missa, após a homenagem da comunidade, o padre realizou o discurso de agradecimento.

Texto de Lucas Silveira – DEDICOM

Leia a seguir o discurso de posse:

DISCURSO DE POSSE CANÔNICA – PADRE JOÃO RODRIGUES DE PAULA

08/07/2017 – PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DAS DORES, DORES DE CAMPOS – MG

– Exmo. Revmo. Sr. Dom José Eudes Campos do Nascimento, bispo diocesano;

– Exmo. Sr. Prefeito Municipal, Marcílio Tadeu Teixeira Cotta, na pessoa de quem saúdo as demais autoridades civis e militares presentes nesta celebração;

– Prezados integrantes das diversas pastorais paroquiais, irmandades e associações desta Paróquia de Nossa Senhora das Dores;

– Caros conterrâneos e fiéis das Paróquias de Sant’Ana e de Nossa Senhora do Rosário de Fátima;

– Amados e amadas do Senhor, que, a partir de minha posse canônica, foram confiados à minha responsabilidade e encargo pastoral e desta forma se tornaram os meus novos paroquianos.

Esta noite do dia oito de julho de dois mil e dezenove é uma data memorável. Estou iniciando uma nova etapa da história de minha vida sacerdotal. Depois de, exatamente, duas décadas, exercendo com alegria e entusiasmo o ministério sacerdotal em minha terra natal, a cidade de Barroso, na Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, eu recebo uma nova missão em nossa Igreja Diocesana.

Não posso deixar de registrar a profunda gratidão a Deus e a todos aqueles que fizeram parte desta história, que se iniciou no distante ano de 1999. Foi um enorme desafio começar uma nova Paróquia. Foram anos de trabalho fecundo e constante com o apoio irrestrito da população de Barroso. Juntos caminhamos e construímos, estrutural, pastoral e espiritualmente, a nova realidade eclesial: A Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima com sua própria identidade, que ultrapassou os limites do município e é admirada e reconhecida pela beleza de suas igrejas e pelo incansável trabalho pastoral ao longo desses anos.

Mas a história tem o seu próprio dinamismo. A vida é sempre movimento. E por isso, nos desígnios misteriosos de Deus, que se manifestam através das pessoas, é sinalizada a hora de partir, através da determinação do Sr. Bispo Diocesano. Mesmo que as evidências humanas pareçam indicar o contrário, na condição de sacerdote, homem de fé e oração, quero interpretar esta circunstância à luz do Evangelho e ler neste acontecimento da minha vida o projeto divino que devo realizar. Mesmo quando julgamos que estamos planejando e organizando tudo de acordo com nossos critérios humanos, na verdade, é Deus quem dirige e governa todas as coisas. Somos apenas instrumentos, mesmo quando nos falta a clareza desta percepção.

Onde e como buscar forças para esta decisão episcopal? A motivação brota por saber que, em qualquer lugar, seja na Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, seja na Paróquia de Nossa Senhora das Dores, mas sempre com a presença e a solicitude maternal de Maria, mãe da Igreja, estou contribuindo, com o meu serviço sacerdotal, apesar das minhas fraquezas e limitações, para construir o Reino de Deus. Saber que se trata de uma obra divina confere alegria e prontidão na vida missionária. Recorro, neste momento, ao ensinamento de Santo Agostinho: “ Dai-me, Senhor, a força para cumprir o que ordenais e ordenai, Senhor, o que quiserdes.”

Dessa forma, estou com o coração aberto para acolher este novo horizonte pastoral que se descortina diante de mim: a Paróquia de Nossa Senhora das Dores, nesta cidade de Dores de Campos, conhecida como a capital mineira do couro. Tenho o conhecimento de que vocês são pessoas laboriosas, dotadas de um extraordinário espírito empreendedor e criativo, trabalhando não somente na grande indústria calçadista, mas também nas diversas oficinas de artesanato em couro, espalhadas pela cidade. É um mercado próspero que acolhe trabalhadores de outros municípios, inclusive de Barroso. Muitos são os jovens e pais de família que encontram aqui uma oportunidade de trabalho. Hoje, na minha pessoa, é mais um barrosense que chega a Dores de Campos, não para ocupar uma vaga no mercado de trabalho, mas como operário da seara do Senhor, a serviço da missão da Igreja, a evangelização.

A Paróquia de Nossa Senhora das Dores tem uma história centenária, pois a conclusão da atual Matriz remonta ao ano de mil novecentos e um. Além disso, possui as suas tradições religiosas, culturais e artísticas, como a Lira e Orquestra São Sebastião e a Lira e Orquestra Nossa Senhora das Dores. Num primeiro momento, como Pároco, começarei a fazer, a partir de agora, parte desta história, observando e respeitando as suas conquistas e realizações, ou seja, o caminho já percorrido. Mas, devido ao múnus a mim confiado, não serei um mero expectador como no cinema ou diante da televisão. Percebendo os desafios e dificuldades, na condição de pastor do rebanho, como lembra o Salmo 23, devo conduzir o povo de Deus para pastagens verdejantes e águas tranquilas. É exatamente isso o que recomenda o Subsídio Doutrinal da CNBB, intitulado: Presbítero, anunciador da Palavra de Deus, educador da Fé e da moral da Igreja, no número 31: “ Os presbíteros exercerão o seu ministério, agindo não segundo o coração dos homens, mas segundo as exigências da doutrina e da vida cristã, ensinando e admoestando seus fiéis, como a seus filhos queridos.” Os navegantes, Em alto mar, encontram um farol para se orientar; as pessoas, no meio da escuridão da noite, têm a lua para iluminá-las, e nós, católicos, em meio à pluralidade e diversidade de manifestações devocionais e vivências religiosas, temos o porto seguro do ensinamento e da liturgia da Igreja Católica Apostólica Romana. Ao principiar o meu paroquiato, quero recordar as palavras do Papa Francisco na homilia da Santa Missa Crismal do dia 28 de março de 2013, quando afirmou que o padre deve ser pastor com o “ cheiro de ovelhas “, ser pastor no meio do rebanho e pescador de homens.

Tenho a convicção de que, nesta cidade, inserido na vida de vocês, como sinal e instrumento da presença de Deus, serei muito feliz, porque, como asseverou o Pe. José Carlos dos Santos, numa palestra durante o retiro espiritual do clero, neste ano: “ O que traz a felicidade é viver uma vida que tem sentido “. E para mim, todo significado da vida está na vinculação a Cristo, o supremo e eterno Sacerdote. Nesse sentido, ilumina-me a música de Frei Luiz Turra, os grãos que formam a espiga, quando diz: “ Diante do altar, Senhor, entendo minha vocação, devo sacrificar a vida por meus irmãos “.

Agradeço a todos pela presença e peço que, através da oração, da amizade e de gestos concretos, isto é, de maneira afetiva e efetiva, todos possam ajudar-me no exercício do ministério sacerdotal, enquanto invoco sobre cada um que se encontra aqui, neste momento, a proteção da Virgem Maria, nesta cidade invocada e amada com o título de Nossa Senhora das Dores.

Fotos: Vinícius Teixeira – PASCOM

jul 08

Missa em Ação de Graças pelos 14 anos e 6 meses de Pe Paulo em nossa paróquia

Emoção é a palavra mais correta para definir a noite de ontem. Convidados por Pe Paulo, os paroquianos lotaram o ginásio do Dorense Clube para a celebração em ação de graças pelos 14 anos e 6 meses de exercício do sacerdócio de Pe Paulo em nossa paróquia.

A celebração também marcou o encerramento do EAC (Encontro de Adolescentes com Cristo), ocorrido em nossa paróquia no final de semana, quando os participantes entraram no início da missa com o jeito “jovem” de ser e alegraram o momento.

Durante a homilia, Pe Paulo fez questão de relembrar alguns momentos do seu belíssimo trabalho em nossa paróquia e ao final não conteve as lágrimas, ao afirmar justamente que não iria chorar.

Muitas homenagens foram realizadas por diversos movimentos e autoridades locais. Para encerrar, nosso querido amigo fez questão de coroar a imagem de Nossa Senhora das Dores pela última vez nesta passagem pela nossa paróquia e pediu para que a canção “Minha Essência”, de autoria de Thiago Brado, fosse entoada pelo coral. Momento de grande emoção, quando Pe Paulo pediu a todos que lembrem dele quando ouvirem essa canção.

Querido amigo Pe Paulo, siga o caminho do senhor com a certeza do dever cumprido e que mesmo não sendo mais o nosso pároco, estará sempre em nosso coração no lugar que reservamos para aqueles amigos mais especiais.

Dores de Campos, 08 de julho de 2019

Por Nairon Neri Silva – PASCOM

Fotos: Nathan Silva – PASCOM

jun 25

Festa de Corpus Christi

Certa vez ao ouvir um humanista/religioso em um programa de televisão notei que ele falava, constantemente, ethos, e ao investigar constatei que etimologicamente se tratava de uma palavra grega, que expressava: caráter humano, morada humana, algo comum a todos. Então ao participar das comemorações da Festa de Corpus Christi, constatei de maneira profunda a similaridade de ethos com o Corpo de Cristo, principalmente, quando Pe. Paulo Marcelo ostentava, através do ostensório sua Substanciação em Pão, para que o Mesmo pudesse fazer morada e alimentar a alma de cada um, que ali estava. A isso notei a emoção denunciada em cada rosto, em cada coração. Se voltarmos a mais de 2.000 anos, constataremos que um vento impetuoso, antes de embaralhar mentes e corações em Pentecostes, embaralhou a mente da jovem Maria ao fazer morada em seu ventre, para fazer germinar de maneira concreta “Aquele” que, mais tarde, iria iniciar o processo de salvação, no sacrifício da Cruz. Então pude constatar de maneira poética, não menos de sentido religioso, que o ato de enfeitar ruas, janelas e formatar altares, nada mais são do que preparar o caminho, para que Jesus, esse visitante ilustre, possa entrar em nossos corações, acordar a nossa fé dormente e fazer em nós sua morada permanente e com isso fazer-nos melhores e dignos do Reino de Deus, nossa Morada Comum.

Por João Bosco de Melo – PASCOM

Dores de Campos, 21 de junho de 2019

abr 26

Semana Santa 2019

Antes de qualquer ponderação sobre o tema, vale ressaltar que o tempo de uma semana, para se refletir os últimos dias de vida de Jesus Cristo deu-se no concílio de Nicéia, presidido pelo imperador Constantino, tendo esse convertido ao Cristianismo. Então mais que se ater aos feriados e festejos, como muitos levianamente atem, devemos intuir nessa semana um tempo de reflexão, quando o protagonista Jesus Cristo deu a vida para nos salvar de nossos pecados e de nossa arrogância que ocasiona todas as mazelas existentes no mundo. Como tão bem asseverou Pe. Paulo Marcelo, em muitas de suas homilias reflexivas e preparativas para a Páscoa, que o mundo, ainda, não se ateve ao propósito do sacrifício do madeiro, quando podemos observar pelos meios de comunicação, que os pobres, ainda continuam sendo massa de manobra, para o benefício de poucos e, quando alguém se depõe contra as injustiças, tal qual Jesus Cristo o fez, sofre as consequências desse ato, vítima de uma justiça corrompida. Então a partir da Paixão de Jesus Cristo devemos nos acordar dessa peçonha que nos desumaniza, fazendo com que nossos “pequenos” delitos se estendam à nossa cidade, a nosso país, a nosso mundo, tornando-o inabitável. Nunca se observou tantas calamidades ocasionadas pelos tantos descasos, quando os protagonistas acabam sendo os pobres, os excluídos tais quais nos tempos refletidos, de uma Nazaré distante. A história se repete, as consciências entorpecem o mundo não tem mais espaço para um Jesus que transgrediu a estrutura farisaística e romana ao ficar do lado das prostitutas, dos aleijados, dos excluídos, nos mostrando que todos somos iguais, que todos sonhamos e temos expectativas. Em face a tudo isso, o nosso “abençoado” Papa Francisco vem sinalizando aos membros da nossa “santa” Igreja a denunciar e a orientar o seu rebanho contra esses dirigentes vis, que roubam a expectativa de um futuro promissor e feliz, apregoado pelo pastor maior: Jesus Cristo.

Pe. Paulo Marcelo, quando num ímpeto de sabedoria veio pontilhando em cada Santa Missa, que devemos observar que Jesus não morreu, porém, ainda continua a sofrer as consequências de nossas faltas e a seu lado, ainda, também, está uma Mãe condoída pela dor de constatar que o sacrifício de seu Filho, talvez, tenha sido em vão.  No entanto a morte de Jesus nos remete a uma misericórdia sem limites, ao constatar que Cristo morreu pela remissão dos pecados da humanidade inteira, sacrifício tão bem enfatizado na novena piedosa de Santa Faustina que expõe toda a nobreza da morte de Deus pelos seus filhos. A misericórdia de Jesus iniciou anteriormente à sua morte, diante do seu desprendimento em acolher aos pecadores como a mulher adúltera quando proferiu as célebres palavras: ”Quem não tem pedado atire a primeira pedra”, desencorajando os judeus de julgar e apedrejar aquela mulher que cometeu pecado como todos eles cometiam e como nós todos cometemos cotidianamente. A parábola do filho pródigo também nos remete a uma reflexão profunda sobre a misericórdia de um pai quando recebe seu filho como a ovelha perdida de um rebanho, fato semelhante ao perdão de Deus aos pecados do ser humano desde que se arrependa sinceramente de suas faltas. A misericórdia de Jesus Cristo com a humanidade é uma demonstração do amor de Deus por seres tão pecadores e contraditórios como o ser humano; haja vista a entrada triunfal em Jerusalém e a morte de cruz de Jesus Cristo no Monte Calvário. Deus nos ama do jeito que cada um de nós somos o que o iguala a maioria dos pais e mães que amam seus filhos com todos os vícios e pecados e lutam pela sua cura e redenção. Deus nunca abandona seus filhos amados!

Por João Bosco de Melo e Sirlene Cristina Aliane – PASCOM

Dores de Campos, abril de 2019

Fotos: PASCOM

Domingo de Ramos

Segunda-feira Santa

Terça-feira Santa

Quarta-feira Santa

Quinta-feira Santa

Sexta-feira Santa

Sábado Santo

Domingo da Ressurreição

mar 18

Visita de Dom José Eudes à nossa paróquia

Quinta-feira, 14 de março de 2019, às 18h30min, a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores esteve repleta de fiéis em suas partes interna e externa. Tamanha movimentação para acolher o novo Bispo Diocesano, Dom José Eudes Campos do Nascimento, em sua primeira visita à paróquia como bispo de nossa Diocese de São João del-Rei.

Dom José Eudes chega com seu carisma e simpatia cumprimentando e abençoando a todos os presentes. Recebido por nosso pároco, Pe. Paulo Marcelo, autoridades presentes e membros de todas as pastorais e movimentos, foi levado ao Presbitério, onde a escritora dorense, Sirlene Aliane, o dirigiu palavras de acolhida, representando toda a comunidade Dorense. Pe Paulo entregou singelos presentes a ele e à sua mãe, Dona Virgínia, como uma pequena lembrança de nossa terra. Também, um representante da APAE da cidade, lhe ofertou um outro presente, preparado pelos alunos da instituição.

De primeiro momento, Dom José Eudes agradeceu a presença, o carinho e a acolhida de todos os presentes. Destacou também, a marca que Dores de Campos tem em sua trajetória, pois, foi aqui que ele, enquanto bispo da Diocese de Leopoldina, realizou sua primeira ordenação sacerdotal, a do Padre Eduardo Francisco, filho de Dores de Campos, em maio de 2013.

Iniciada a Santa Missa Solene, em sua homilia, Dom José Eudes ressaltou a importância de sua missão, pedindo que rezemos por ele e a ajuda de todos para a construção do Reino de Deus. Destacou também, a figura do saudoso Dom Célio de Oliveira Goulart, seu antecessor, dizendo que com certeza ele “intercedeu” para sua vinda à nossa diocese e destacando seu grande exemplo de vida e de pastor.

Foi um momento de muita fé e muito proveitoso para que todos conhecessem o novo Bispo, e o mesmo, conhecesse nossa querida Paróquia de Nossa Senhora das Dores. Ao final, Dom José Eudes impôs suas ungidas mãos sobre as centenas de pessoas presentes.

Por Vinícius Teixeira – PASCOM

dez 28

Celebração do Natal

“No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. No princípio estava ela com Deus. Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.”

Foi em meio a essa Luz, que nossa matriz esteve repleta de fiéis, na noite da última segunda-feira, 24 de dezembro, para celebrar o Nascimento de Jesus Cristo. Em uma Solene Celebração Eucarística, Pe. Paulo comparou aquela noite a noite do Sábado Santo, tais “Noites Felizes” que celebram a Luz de Cristo entre nós.

Natal é luz, é amor, é alegria. E o Pai, vendo o sofrimento humano, quis vir a nós como humano, enviando seu Filho, para nos trazer essa luz, amor e alegria!

Feliz Natal a todos!

Mais fotos em nosso Facebook: https://www.facebook.com/ParoquiaDeNossaSenhoraDasDores/

Por Vinícius Teixeira (PASCOM)

out 27

Festa de Nossa Senhora do Rosário

A capela de Nossa Senhora do Rosário em Dores de Campos é um recanto simples de veneração da virgem; recentemente a igreja foi reformada pela comunidade paroquial, em especial a Irmandade do Rosário com muito carinho e entusiasmo. Os festejos da virgem foram precedidos pelo tríduo e o dia maior com grande homenagem a Senhora do Rosário.

No início do tríduo dedicado a Nossa Senhora do Rosário o pároco Padre Paulo Marcelo menciona o título de Nossa Senhora do Rosário com um dos títulos bonitos, simples e humildes e que retrata a vida simples de Maria em Nazaré.  Nos primórdios os maiores devotos de Nossa Senhora do Rosário eram os povos das Senzalas, desprovidos de recursos financeiros, mas com amor e devoção inigualáveis à mãe de Deus. Tendo em vista esse amor pela Senhora do Rosário os escravos construíram várias igrejas dedicadas a virgem.

O pároco também cita Santa Catarina de Sena e São Domingos de Gusmão propagadores da devoção do terço a pedido da mãe. Nós cristão devemos nos ater à simplicidade de Maria e a devoção ao terço que é um dos instrumentos mais eficazes para combater às tentações no mundo contemporâneo e atravessar os difíceis obstáculos encontrados na caminhada existencial.

Viva Nossa Senhora do Rosário!

Dores de Campos, 22 de outubro de 2018

Por Sirlene Cristina Aliane – PASCOM

Fotos: Vinícius Teixeira – PASCOM

out 16

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil

Se formos rememorar a história da salvação constataremos os inúmeros sinais de Deus a nós, através de Maria. Se às vezes nãos os percebemos, com certeza, é devido às distrações inoportunas do mundo. Assim o foi em Lourdes (França), Guadalupe (Mexico), Fátima (Portugal), Međugorje (Bósnia e Herzegovina) e em tantas outras localidade e realidades do mundo, sempre com um intuito de alertar sobre os perigos e as injustiças que rondam os menos favorecido pela ganância dos poderosos e a apontar o melhor caminho a seguir. Aqui no Brasil tal sinal se Deus em um período que os seres humanos eram tratados como alimária, propiciado pela a injusta institucionalização da escravatura, a isso Maria mostrou-se negra em repúdio a esse procedimento. Se formos observar tem-se a impressão que, tal sinal, foi um fato isolado, pois, o mesmo, parecia ter a pretensão de não avexar uma família que estava prestes a receber a visita do conte de Assumar e para tanto não tinha peixes para o preparo de iguarias. Então os serviçais lançaram as redes no Rio Paraibuna e ao puxá-las constataram-se uma pequena imagem da Virgem Maria enegrecida e na sequência uma fartura incalculável de peixes. Caso tais serviçais não pescassem, com toda a certeza a vergonha de seus patrões ante o conde de Assumar seria descontados em seus lombos, já que os mesmos eram tratados como animais, devido à cor de suas peles.

Hoje após tantos anos dessa pequena imagem “negra” ter sido consagrada como Padroeira do Brasil, pelo consentimento do Papa Pio XI em 1930, logo após um congresso Mariano, pouca coisa mudou, pois mesmo através do repúdio à escravidão e através de tantas leis que consideram crimes a discriminação racial , tal prática continua mais forte, mais do que nunca, mesmo que veladas A isso vale ressaltar o discurso, atualíssimo, denominado “Invocação a Mariama” do Beato Dom Helder Câmara em 1981, por ocasião da Missa dos Quilombos:

__Mariama, Nossa Senhora, mãe de Cristo e Mãe dos homens! Mariama, Mãe dos homens de todas as raças, de todas as cores, de todos os cantos da Terra. Pede ao teu filho que esta festa não termine aqui, a marcha final vai ser linda de viver. Mas é importante, Mariama, que a Igreja de teu Filho não fique em palavras, não fique em aplausos. O importante é que a CNBB, a Conferência dos Bispos, embarque de cheio na causa dos negros. Como entrou de cheio na pastoral da terra e na pastoral dos índios.

Não basta pedir perdão pelos erros de ontem. É preciso acertar o passo de hoje sem ligar ao que disserem. Claro que dirão, Mariama, que é política, que é subversão, que é comunismo…
Isso é Evangelho de Cristo, tudo para todos.

Mariama, Mãe querida, problema de negro acaba se ligando com todos os grande problemas humanos. Com todos os absurdos contra a humanidade, com todas as injustiças e opressões. Mariama, que se acabe, mas se acabe mesmo a maldita fabricação de armas. O mundo precisa fabricar é Paz. Basta de injustiça! De uns sem saber o que fazer com tanta terra e milhões sem um palmo de terra onde morar Basta de alguns tendo de vomitar para poder comer mais e cinquenta milhões morrendo de fome num ano só… Basta de uns com empresas se derramando pelo mundo todo e milhões sem um canto onde ganhar o pão de cada dia. Mariama, Nossa Senhora, Mãe querida, nem precisa ir tão longe, como no teu hino. Nem precisa que os ricos saiam de mãos vazias e o pobres de mãos cheias. Nem pobre nem rico! Nada de escravo de hoje ser senhor de escravos amanhã. Basta de escravos! Um mundo sem senhores e sem escravos. Um mundo de irmãos. De irmãos não só de nome e de mentira. De irmãos de verdade, Mariama.

Vale ressaltar que Maria, apesar de tantos títulos, devidos a tantas práticas devocionais, conforme assevera  Pe. Paulo Marcelo, é única e é o caminho mais breve para chegarmos a Jesus Cristo, a Deus. Para tanto devemos policiar nossas atitudes, constantemente, pois Ela é o Sinal onipresente entre nós.

Nossa Senhora Aparecida. Rogai por nós, mesmo que não mereçamos!

Amém!

Por João Bosco de Melo – PASCOM

13 de outubro de 2018

Fotos: Vinícius Teixeira – PASCOM

set 23

A festa da Padroeira

Houve um tempo, não muito distante em que a Festa de Nossa Senhora das Dores era representada com uma devoção mais expressiva, quando após um preparo , através de orações diárias e recolhimento de valores, através de leilões, os devotos de toda a Zona Rural, percorriam caminhos imensos em procissões ao encalço das Virgens Marias, residentes de suas comunidades, para se juntarem à padroeira no seu grande dia! Era lindo ver a chegada dos devotos com seus trajes “simples”, seus cabelos untados com brilhantina e com sorrisos a denunciar a alegria de estarem em companhia de suas santinhas. Porém pela manhã a acordar os passarinhos de seus ninhos a banda designada para a alvorada percorriam as principais ruas de nossa cidade a, tal qual um arauto, a anunciar o dia festivo da padroeira, aquela que nos protege de nossa lutas diária e dos impulsos de nós mesmos.

Hoje no dia maior de Nossa Senhora das Dores acontece a Consagração das crianças a Nossa Senhora, as missas e a linda procissão como de costume. Uma mudança importante implantada pelo então pároco de Dores de Campos, Padre Paulo Marcelo é o Setenário das Alegrias, pois o das Dores já acontece nas festividades da Semana Santa. Os sete dias do Setenário são abrilhantados pelos padres visitantes que nesse ano de 2018 foram responsáveis por homílias de cunho reflexivo que emocionaram os fieis que assistiam às missas, no interior da Matriz ou pelo Facebook, inovação que tem proporcionado aos enfermos e outros cristãos que não podem participar das cerimônias ou mesmo os dorenses que moram em outras partes do país e do mundo, uma participação ativa nas celebrações.  A fé na Virgem Maria é algo que transcende os muros do templo e está dentro dos corações dos fiéis católicos que já foram ungidos com grandes bênçãos da mãe de Deus e nossa.

Dores de Campos, 15 de setembro de 2018

Por João Bosco Melo e Sirlene Cristina Aliane – PASCOM

Fotos: Vinícius Teixeira – PASCOM

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