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set 19

Festejando a Padroeira

Ainda bem, que cidades como Dores de Campos, ainda preservam acontecimentos de relevância religiosa comum a todos, tal qual o ocorrido no dia 15 de setembro, quando, para tanto, se recorre a expressão latina: pro populos = a favor do povo, onde se tenta realçar os anseios de uma religiosidade genuína, cravada no seio de cada um por Maria, já que a fé Católica é Mariana, pois ao contrário dos nossos irmãos Evangélicos, recorremos a ela como primícias de uma combinação Divina, que nos propiciou um Jesus Humano.

Inicialmente a cidade foi despertada por uma alvorada musical conduzida pela Lira Nossa Senhora das Dores, que executava alegres peças. Às 10:00 h celebração da Santa Missa concelebrada por Pe. José Walter e Pe. Paulo Marcelo.  Às 12:00 h o céu se enfumaça ante estrondos de milhares de foguetes, que anunciavam, tal como os muezins, a santidade do dia. Às 15:30 h as Virgens Marias, das comunidades Rurais, chegam à cidade em procissão, animadas pela Corporação Musical São Sebastião.

Às 16:30 h na quadra do Dorense Clube uma multidão se concentra na busca de um pensamento bonito, para participar da Santa Missa Festiva que contou com os celebrantes Pe. José Dirceu, Pe. Pedro (o querido Pedrinho) e Pe. Paulo Marcelo. O Evangelho de São João 19, 25-27 foi explorado ao máximo pelo Pe. Dirceu ao traçar um paralelo ao evangelho com cenas que ele presenciou em dias pretéritos, quando dezenas de mães conduziam filhos, impossibilitado de levar uma vida plena, à presença de um Jesus abrandador de dores. Realçou a fala derradeira de Jesus ao nos dar, através de João, uma Mãe amorosa e em contrapartida dando-nos a responsabilidade de sermos, também, filhos amorosos, gentis. Realçou, também, as muitas matriarcas: Sara, Agar, Rebeca, Raquel, Léa, Ester, etc, que munidas de uma consciência plena tornaram coadjuvantes de Maria no processo da Salvação, de todos nós. Relembrou uma máxima, dita por um padre de sua infância, que serve de alerta a todos: O que faz a Cruz pesada é o excesso de murmuração. Vale explicitar o apreço e carinho demonstrado ao Pe. Pedro (carinhosamente chamado por muitos de Pedrinho) pelo Pe. Dirceu , Pe. Paulo Marcelo e toda a comunidade presente.

Após o termino da Santa Missa, Maria, Nossa Senhora das Dores percorre, em procissão, as ruas em direção à Igreja Matriz, onde os festejos são culminados por sua coroação e um bonito espetáculo pirotécnico. Foi um acontecimento, religioso, inesquecível.

Parabéns ao Amarildo, pelo esmero no preparo do andor, aos Corais, as Bandas, à coordenação da festa, ao Pe. Paulo Marcelo e aos padres visitantes.

 

P/ João Bosco de Melo

16 de setembro de 2011.

 

 

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