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nov 07

O ser e sua finitude

Atualmente o mundo vive uma época de muito consumismo e materialismo. A maioria das pessoas gasta de maneira compulsiva e desordenada, sem o devido controle. Alguns não cumprem suas obrigações financeiras, dando prejuízo aos outros e até os seus próprios familiares. Até mesmo roubando de maneira clara e criminosa em contas da família ou mesmo a pensão dos pais idosos. A ambição desmedida pelo dinheiro é o caminho para a destruição das famílias. Muitos humilham, matam e roubam, em nome do dinheiro e de bens materiais.

A ambição desmedida pelo dinheiro subtrai do ser humano o verdadeiro sentimento humano, que é o amor ao próximo e a consciência de sua finitude. Muitas vezes as pessoas acumulam bens de maneira compulsiva: carros, casas e dinheiro, sem se preocupar com os outros e com a perspectiva de um dia se depararem com a morte. As doenças disseminadas em todo o mundo como o câncer, o infarto e o AVC, não despertam nas pessoas o sentimento de pequenez e impotência diante dos infortúnios.
Com a evolução da medicina muitas doenças foram sanadas através de remédios, tratamentos e vacinas. No entanto diante da depressão, o mal do século XXI, muitas doenças de cunho emocional como o câncer, o infarto e o AVC disseminaram pelo mundo. As pessoas vivem estressadas, apressadas e preocupadas com o amanhã e entram em um processo de adoecimento mental e físico. Segundo estudiosos a própria alimentação industrializada é responsável pela evolução de doenças, pois atualmente a grande maioria das pessoas alimenta-se de muitos produtos que não suprem as carências alimentícias do corpo humano.

A humanidade vivencia na atualidade o próprio desequilíbrio ambiental que é responsável pelo grande índice de câncer de pele em todo o mundo, pois as estações estão totalmente desordenadas em seu processo natural. O uso de filtro solar é essencial para combater o forte sol que penetra na pele do ser humano, mas muitas pessoas não usam tal produto. A destruição do meio ambiente, também é conseqüência da ambição humana em construir seus impérios capitalistas, desrespeitando a natureza e seu espaço de preservação. Desde o início da idade moderna, com a Revolução Industrial, o processo destrutivo aconteceu de maneira rápida e gradativa.

Diante do quadro da própria destruição do planeta, o ser humano deve orientar as crianças para uma nova postura perante o mundo em que vive. No entanto o que se observa é a disseminação da cultura do descartável e da falta de limites, que é um fator essencial para o desencadeamento das maiores tragédias, pois pessoas que tem noção de limites preservam o meio ambiente como um todo. A humanidade deveria direcionar sua espiritualidade para a preservação do habitat em que convivem e para o seu crescimento interior, visando um futuro mais próspero para o planeta terra.  

Reflita:
“A noção de finitude condiciona a transformação do ser humano de maneira plena”.

 

Por: Sirlene Aliane (sirlenealiane@yahoo.com.br)

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