«

»

mar 22

Semana Santa 2016

001Vias Sacras e Setenário das Dores de Maria

001

Na intenção de maturar as nossas boas intenções na espera da Páscoa, a paróquia de Dores de Campos, tem aproveitado o tempo quaresmal, para refletir sobre o que, absurdamente, está acontecendo no mundo e com isso, através de gestos misericordiosos depurarmos de nosso coração todas as misérias que o nondoam. Nessa pretensa vivemos a Via-Sacra de Jesus e o Setenário das Dores de Nossa Senhora, pois em ambos foram elencadas todas as dores desses protagonistas de nossa salvação (Jesus e Maria), dores essas que denunciam de maneira concreta os gemidos emitidos pelo mundo. Em todas essas dores entrevemos a sutileza do poder da morte causada pelo ódio, pela sordidez de nossos atos mesquinhos, que através de nossa ambição esquecemos-nos da máxima da Boa Nova de Jesus: Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância. Quiçá, através dessas reflexões, conseguiremos ser dignos de nos intitularmos “Seres Humanos” e não mais vermos famílias sendo dizimadas pelo horror da guerra, se refugiando em países estrangeiros e recebendo desses, humilhações e preconceitos; não mais vermos políticos corruptos roubando todos os direitos de todos; não vermos crianças aliciadas ao mundo das drogas, prostituição e crime; não vermos seres humanos tal qual porcos a chafurdarem nos esgotos e lixões à cata de sobras de alimentos; não vermos o ódio e a mentira dominar nossos paroquianos nesse pleito que se aproxima… enfim que essa quaresma não seja mais uma, tal qual às pretéritas, mas aquela que apontará para todos nós um novo tempo, quando todos poderemos sermos irmãos e sermos gratos a Deus pelo mundo maravilhoso que Ele nos deu, pois tal qual na música que embala a campanha da fraternidade desse ano deveremos intuir e acreditar: O saneamento de um lugar começa por sanear o nosso próprio coração.

Semana Santa

Domingo de Ramos – 20/03/16

001_1Na intenção de vivenciar acontecimentos originários de nossa fé teve início hoje, mais precisamente às 10:00 h, com a benção do Pe. Paulo Marcelo e embalada com o canto de Hosana (termo em latim e hebraico, que significa “salvai-nos, nós te imploramos) a Procissão de Ramos, quando em uma Jerusalém imaginária ramos são levantados para saudar um Jesus, já residente em nossos corações, porém rememorando sua chegada triunfal, ao mesmo tempo rumo ao sacrifício supremo da Cruz. Vale ressaltar que não se deve, nunca, confundir sacrifício com sofrimento, esse último deriva de uma consequência involuntária, enquanto que o primeiro de uma atitude voluntária com o objetivo nobre de remir os nossos pecados. Na sequencia, quando da chegada na matriz, é realizada a leitura do Evangelho de Lucas, rememorado, com isso, o julgamento de Jesus e a fraqueza de Pilatos , totalmente, vulnerável ao ódio de uma malta ensandecida, pelas intrigas de Caifás. Mostrando com isso que as mesmas mãos que se erguem em louvor são as mesmas que num gesto simbólico de covardia, o de lavar as mãos, decidem uma condenação.

À noite aconteceu o transporte de Jesus, encoberto por um pano matizado pela paixão, para a capela Nossa Senhora do Rosário.

Segunda-Feira Santa – 21/03/16

001Missa e Rasoura de Nosso Senhor dos Passos

E assim começamos mais um dia santo com a celebração da Santa Missa na igreja do Rosário, pelo nosso pároco Paulo Marcelo que nos fez refletir à sombra do Evangelho Jo 12,1-11 do milagre realizado na vida de Lázaro que fora ressuscitado dos mortos e da ambição desmedida do discípulo Judas Iscariotes que deixou a maldade e a traição dominarem seu coração que os levara ao fim trágico. Será que muita das vezes em alguns momentos de nossas vidas não nos impregnamos do papel de Judas Iscariotes? Mas a Misericórdia de Deus sempre nos alcança para também assumirmos a condição de Lázaro,ou seja,a ressurreição do pecado.

Procissão do Encontro

A procissão do encontro é sempre um dia de grande piedade e devoção para o povo dorense, que espera ansiosamente pelo sermão do encontro de Nossa senhora com seu amantíssimo filho Jesus. Nessa linda noite, de lua cheia, do dia 21 de março, a população dorense lotava a Av. Governador Valadares,como em todos os anos passados, quando do alto do púlpito o Reverendíssimo padre Javé Domingos da Silva da paróquia de Minduri, começava o sermão a denominando de via dolorosa da paixão de Cristo e comparava tal via como a do ser humano e nos processos dolorosos de sua existência.

Desde o seu nascimento Jesus estava predestinado a nos salvar, mas precisou de uma família, do ventre de sua mãe Maria.O menino Deus nasceu e cresceu em uma família onde exercitava o trabalho de carpinteiro com seu pai adotivo José, o qual foi um grande exemplo em sua vida terrena. O padre Javé comparou Jesus com a nobre palavra amor e dizia que depois de ingressar em sua vida pública, profetizou, rezou, curou e fez o bem por todos os lugares por onde pregava, gerando sentimentos fraternos e de amizade com os seus amigos e discípulos. Mas ao mesmo tempo despertou o ódio nos doutores da lei das sinagogas judaicas, pois ele pregava o amor e a vida eterna ao lado de seu Pai no Céu e os judeus não aceitavam seu lado divino. Esse homem que pregava o perdão foi caluniado, humilhado, flagelado e crucificado entre dois ladrões. Sofreu todas as dores, para salvar os pecados da humanidade. Mas como dizia o padre Javé o amor e a dor são contrários, porém andam, sempre, juntos.

Esse mesmo Jesus que sofreu tantas dores em seu caminho para o calvário encontrou com sua mãe Maria, que o procurava desde a noite anterior, em todos os cantos, pois sabia que tinha sido preso e estava sofrendo vários tipos de tortura. O encontro da mãe Maria com Jesus foi emocionante, pois ela que o viu nascer na manjedoura e o ensinou tantas coisas, agora o via coberto de chagas. O nobre padre comparou esse encontro com tantos, entre as mães e filhos nos dias atuais, quando essas encontram seus filhos, depois de tanto os procurar, por vários lugares, muitas vezes doentes, drogados ou mesmo mortos. Tantas Marias que sofrem dores com o desprezo de seus maridos, violentadas em seu próprio lar e muitas vezes mortas.

Finalizou o seu profundo sermão abordando novamente a junção do amor com a dor, no cuidado do filho com seu pai, na doença ou mesmo no auxílios e visitas a outros doentes da comunidade, nas visitas aos presos em confinamento, a doação de uma palavra amiga a um depressivo. Esses encontros são os próprios encontros com Jesus. Devemos nos encontrar com Jesus cotidianamente em todos os momentos de nossa vida, nos momentos bons e ruins, no amor e na dor. Como dizia São João: Deus é amor e São Francisco de Assis, o amor morreu por nós, esses nobres homens vislumbraram em Jesus a própria personificação da palavra Amor.

Após o Sermão do Encontro de Jesus e Maria a procissão segue com destino ao patíbulo denominado Gólgota, encenado no presbitério da Matriz, quando Pe. Javé encerra a crucificação de Jesus, dizendo que a cruz não pode ser denominada como fracasso e sim o sacrifício supremo para a Salvação de todos nós, pobres mortais!

Terça-Feira Santa – 22/03/16

001Hoje, após a Celebração da Penitência dos Casais e da Santa Missa das Famílias, Maria sai em procissão pelas ruas, em representação, de uma Jerusalém distante, em soledade com a sua dor vai traçando o seu caminho no mundo e contagiando a todos, através dos bons propósitos de sua alma. Parafraseando as palavras de Pe. Javé Domingos, quando do Sermão do Encontro, Maria representa o protótipo das dores de nossos corações e estendendo a essa fala vale ressaltar as palavras tão inspiradas de José Luis Martín Descalzo, na obra: “Diálogos da Paixão”, quando narra um dos muitos diálogos de Maria com Jesus “…Faz muitos anos, filho, que eu conheço esse deserto. Ser homem é pressenti-lo, ser mulher é pressenti-lo duplamente. Quando geras um filho te crês, por um momento, ser fabricante de vida, mas as próprias dores do parto te dizem que é a morte o que acabas de gerar, que dás à luz o fugitivo e que te saem do ventre pedaços de vida e morte, embaralhados.Todas as mães sabem que dão à luz aprendizes de morto. Mas eu cri, apesar de todas as evidências que me afligiam a alma, que ao menos Tu serias diferente. Se nasceu Deus, por que hás de ser mortal… Com certeza em seu silêncio dorido Maria ia pensando nesse diálogo. Maria, sempre, soube o destino de seu filho, pois nunca esquecera a profecia que o velho Semeão lhe dissera a tantos anos atrás: “Esse Menino será causa de queda e soerguimento e uma espada de dor traspassará o seu coração”. Talvez tentasse acreditar ser isso uma profecia mal explicada, mas, contudo tais conjecturas era um ledo engano, pois sabia o propósito de sua vida. E nessas divagações Maria chega à sua casa, a Capela do Rosário.

Quarta-Feira Santa – 23/03/16

001_2Na quarta-feira Santa, aconteceu a confissão e páscoa dos jovens e solteiros. Após a missa os devotos foram saindo em procissão com a imagem de Maria, quando o cortejo foi parando em vários passinhos, espalhados pelas ruas, onde a orquestra fazia homenagem solene, na representatividade da solidão ou soledade dessa Mãe que procura seu filho pelas ruas de Jerusalém em profundo desespero e dor. A mesma mãe que o acalentou nos braços na manjedoura em Belém, que o cobriu com seu carinho em toda sua infância e juventude. Maria deve ter sentido um grande vazio ao vislumbrar que seu filho tão amado estava sofrendo tantas humilhações e torturas. Tantas mães modernas tentam resgatar seus filhos em lugares sombrios, escuros e muitas vezes não conseguem mais encontrá-los.

Padre Fábio de Melo afirma que quem perde pai e mãe é órfão, o esposo viúva, a esposa viúvo, mas para a perda de um filho não existe denominação, diante de tamanho sofrimento e amargura. Nossa Senhora sentiu a mesma dor de milhares de mães, que perdem seus filhos das mais diversas formas, violência, doença ou mesmo de fome. Padre Paulo em suas homilias vem afirmando que a missão de cada um não termina diante da morte do outro. Assim depois do luto do filho as mães continuam cumprindo sua jornada existencial. Mesmo que a dor seja tamanha e sem uma cura aparente, a maioria segura na mão de Deus e de Maria, os quais não abandonam seus filhos nos momentos de dor e aflição.

Quinta-Feira Santa – 24/03/16

001Quinta-feira dia em que se inicia o Tríduo Pascal, quando logo de manhã na Missa dos Santos Óleos, na Catedral Nossa Senhora do Pilar, em São João del Rei, o casal: Marcos e Cecília foi indicado a representar a paróquia Nossa Senhora das Dores, com a missão de trazer os Santos óleos: Óleo dos Catecúmenos, Óleo dos Enfermos e Óleos do Santo Crisma. A intenção dos Santos Óleos é o de fazer o rosto de uma pessoa brilhar, quando nele passado e consagrá-la a Deus. À noite na pretensa de vivenciar a Instituição da Eucaristia, doze jovens crismandos foram convidados a representarem os doze apóstolos (no Lava Pés), que entre risos, próprios da mocidade, foram tomando conhecimento de cada personagem, que lhe era emprestado, e dos acontecimentos, que adviriam daquela última ceia (Instituição da Eucaristia). Quando no Jardim de Getsêmani ocorre um fenômeno, hoje explicado pela medicina: hemaditrose, diante do sofrimento prestes, causado pela “traição de Judas” Jesus sua sangue, mostrando-nos com isso, a sua natureza frágil/humana. A esse episódio é bom ressaltar, valendo da grande obra “A Última Tentação de Cristo” do escritor grego Nikos Kazantizakis, quando o mesmo, baseado em escritas antigas e evangelhos apócrifos, observa um fato curioso: a traição de Judas era algo predestinado a acontecer, era algo destinado a esse (Judas), tanto que existe um diálogo implícito entre Judas e Jesus, quando esse o ordena: Vá e faça o que tem de fazer! A isso Judas obedece, porém por não entender a extensão desse gesto, comete um crime horrendo aos olhos de Deus: o suicídio. Aproveitando o ensejo, essa obra pontua, corretamente, aquilo que Pe. Paulo Marcelo vem observando nas homilias das missas, das últimas Semanas, sobre o SESe Ele não tivesse entrado em Jerusalém, talvez não tivesse morrido. A obra mostra os caminhos da humanidade, através de um delírio, SE Jesus Cristo tivesse abandonado o Sacrifício da Cruz. É algo que devemos pensar: O que aconteceria à minha família SE eu for motivo de escândalo? Com certeza, tal qual a um efeito dominó, ela cairia. Para tanto todos esses acontecimentos, que estão sendo vivenciados e refletidos, não são por acaso, eles têm a função de nos fazer intuir, que tudo no mundo está interligado, não existindo fato isolado.

Sexta-Feira Santa – 25/03/16

001É fato que não se pode entender como o Filho de Deus ou o próprio Deus se fazendo de Filho e nesse movimento perfazendo a Trindade Santa, se entregou como Cordeiro, para remir os pecados da humanidade! Há nisso um grande mistério, que a lógica dos homens não pode desvendar. Creio, também, que há nisso o exemplo de até onde a vilania humana pode chegar, através de uma liberdade em que não se mede as conseqüências. Tudo é uma questão de deslizes identificados por muitos como pequenos pecados, para tanto há que corrigi-los, quando observa ser a Família a panacéia a curar esse mal, como asseverou, tão bem,  hoje na Adoração da Cruz (Vaticano) Frei Raniero Cantalamessa, pois nessa se identifica as pequenas marcar, que formatarão ao longo dos anos o caráter de seus membros. Como estamos observando o desenvolvimento da história da Salvação ao longo dessa semana Santa, podemos constatar que Jesus Cristo é oriundo de uma Família, formada por José e Maria, alicerçada em intenções responsáveis e saudáveis, escolhida por Deus na formação do caráter Deste.

Ontem, mais precisamente na Missa do Lava Pés, o diácono Rodrigo observou, muito sabiamente, que somos, em decorrência de nossa natureza humana, vulneráveis demais e, para tanto não podemos ter a pretensão de ser super-homens. Em tempo me lembrei da grande obra de Fiedrich Nietzsche “Assim falava Zaratrusta”, esse observa que o propósito do homem é o de superar a si mesmo, tornando-se “Super-homem”. A isso podemos afirmar que Jesus superou com o sacrifício, não com o sofrimento, apesar de esse ser decorrência do primeiro, a superação de toda a mediocridade dos homens.

Ao tentar ridicularizar a excelência de Jesus  colocando-o entre o bom ladrão (Dimas) e ao mau ladrão (Gestas), Pilatos apenas confirmou que Jesus é o equilíbrio perfeito. Nessa passagem podemos asseverar que Jesus, sempre, nos recompensará futuramente, quando de nossos bons propósito, pois nessa Semana ao assistir o filme “A Sagrada Família”, totalmente baseado nos Evangelhos Apócrifos, destaquei uma cena que, quando estavam no exílio, Jesus e José são seqüestrados por dois ladrões com o intuito de ganhar dinheiro, uma vez que esses descobriram os pequenos milagres derivados de Jesus. Quando Esse se nega a fazer os milagres solicitados, eles decidem matar José, ao que um dos ladrões se interpõe a esse ato, deixando-os livres. Nesse instante o bom ladrão olha para Jesus e diz: Espero que um dia você se lembre de mim! Quem era esse “bom” ladrão? Creio que não seja preciso denominá-lo.  É claro que não devemos ser bons, com o sentido de barganhas, mas sim com o firme propósito de seguir os ensinamentos contidos na Boa Nova de Jesus. Mais do que pretendermos ser bons, devemos ser previdentes com o nosso jeito de agir e, principalmente, com aquilo que proferimos, pois quando do Sermão das Sete Palavras, Pe. Dirceu asseverou que a palavra tem a força de erguer um homem, como o de, também, derrocá-lo.

Em tempo vale observar, caríssimos paroquianos, que estamos em um ano de elição, quando os ânimos das pessoas se exaltarão, através das palavras. Consoante a isso devemos nos lembrar das palavras de Jesus no alto do madeiro, quando instituiu, através de Maria e João, uma só Família: Mulher, eis ai Teu filho! Filho eis ai tua Mãe!

Sábado Santo – 26/03/16

001Após a morte de Jesus Cristo houve uma pequena fuga da esperança nos corações, totalmente vulneráveis, dos seus discípulos, quando as trevas do medo voltaram a reinar, pois a morte de Jesus pareceu um fracasso, sem a vitória, ainda da Ressurreição. Para tanto a Vigília Pascal tem o propósito, com a Luz de Cristo, dissipar todos os medos guardados nos muitos corações, talvez propiciados pela insegurança, uma vez que ainda somos, tal qual o personagem Zaratrusta (Nietzsche) malabares de uma frágil corda sobre o abismo, cujo caminhar é totalmente solitário, devido a incredulidade. Então a Vigília Pascal, num ambiente totalmente sombrio, vai fazendo memória, através das leituras, do processo da salvação, iniciado com a criação em Gênesis, passando pelo Êxodo e terminando no novo testamento com o Evangelho de João, no qual, segundo Pe. Paulo Marcelo, esse não faz referência a Maria, quando da investigação do sepulcro vazio, pois Ela foi a primeira que creu, sem o testemunho de provas. Que grande lição, para nós que somos portadores de uma fé tão oscilante! Nesse momento as luzes dissipam a escuridão reinante, pois é anunciada, através de Maria Madalena, a ressurreição de Jesus! A isso os sinos começam a repicar na intenção de anunciar: Jesus venceu a morte! Jesus venceu a morte!

Domingo da Ressurreição – 27/03/16

001No dia 27 de março de 2016, comemora-se a páscoa do Senhor Jesus. Na primeira missa do dia o Revmo. Padre Paulo inicia a homília recordando a quaresma e a semana santa, como um tempo que antecede à ressurreição de Cristo e provido de um significado especial, pois é nessa época que os cristãos fazem jejuns e outras penitências com o propósito de mudança em sua vida temporal e espiritual. Os cristãos que seguem as reflexões bíblicas da quaresma, que é denominado de tempo forte da igreja, têm a oportunidade de renovar-se em todos os aspectos. Outro ponto importante abordado foi o significado do ovo de páscoa, que representa o nascimento ou a ressurreição de Cristo e de cada pessoa que se renovou em sua fé.

O evangelho de São João (Jo 20, 1-9) demonstra que os seus discípulos bem como Maria Madalena não tinham entendido o propósito de morte e ressurreição de Jesus e vão ao túmulo procurar Jesus. No entanto não o encontram, pois o Senhor tinha ressuscitado dos mortos. Maria sua mãe não o procurou na sua sepultura, diante do entendimento das palavras de seu filho salvador do mundo. Nossa Senhora encontrou com Jesus em uma das aparições aos discípulos, mas a mesma tinha entendido sua missão aqui na terra, na qual teve suma importância ao o ter em seu ventre materno e o criar com todos os cuidados de uma mãe zelosa.

Em suas pregações Jesus já afirmava “Eu sou a luz do mundo”, e essa máxima foi confirmada com a sua ressurreição, pois ele venceu a morte com coragem e amor. Quando todos já tinham perdido a esperança, como ele mesmo tinha dito, ressuscitou no terceiro dia. A luz no fim do túnel é a certeza da ressurreição de Jesus e de toda a humanidade. Depois da morte o ser humano é levado à presença do pai e o túmulo fica vazio. Ao rezar para os fieis defuntos temos que pedir somente pela alma, pois o corpo já se encontra em decomposição.

No fim da tarde aconteceu a missa, procissão, quando Nossa Senhora sai toda de branco pelas ruas, cor essa que representa alegria de constatar a glória de Jesus e ao final benção do Santíssimo na igreja matriz, quando todos os fiéis puderam tocá-Lo.

Texto e Fotos – Pastoral da Comunicação (PASCOM)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas tags e atributos HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>