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set 16

Setenário e Festa de Nossa Senhora das Dores

002Setenário de Nossa Senhora das Dores – As Sete Alegrias de Maria

Primeira alegria-Tema: Encarnação do Verbo Divino

Celebrante: Padre Rodrigo Coimbra Ladeira

O sim de Maria representa uma resposta positiva à humanidade de Deus, pois mesmo assustada Nossa Senhora aceitou a missão como a mãe do salvador da humanidade.  Paralelo a essa primeira alegria foi enunciado a profecia do velho Simeão, destacando o antagonismo dessas duas vertentes alegria e sofrimento, pois Maria ao apresentar seu filho ao templo, escuta a predição de um sofrimento futuro. A isso constatamos que a vida do ser humano é permeada de contrários, sentimentos que caminharão juntos em todos os momentos da existência, deste.

Segunda alegria – Tema: Visita de Maria à Isabel

Celebrante: Padre Airton Conceição Almeida

A visita de Maria a sua prima Isabel é a junção de duas propostas divinas, que permitirá um diálogo implícito entre Jesus e o seu primo João Batista. O canto do Magnificat é a celebração da promessa de salvação do povo de Deus, através de uma mulher determinada denominada Maria. O espírito de serviço de Maria à sua parenta é um momento fundamental para o amadurecimento de sua missão de co-redentora dos, que mais tarde, através da constatação de Lucas, se chamarão Cristãos.             

Terceira alegria – Tema: Nascimento de Jesus

Celebrante: Padre Dirceu de Oliveira Medeiros

O nascimento de Jesus é a concretização da promessa de Deus no Antigo Testamento e o celebrante cita a misericórdia personificada no próprio Jesus Cristo. Nascer como homem e morrer por toda a humanidade é um ato de coragem e amor ao próximo.  A misericórdia nasceu entre nós e deve ser perpetuada e vivida pelas pessoas no seu seio familiar e posteriormente se estender a toda a comunidade. Então nesse ano e nos próximos que advirão devemos refletir sobre a magnitude da misericórdia de Jesus a todos os seus filhos e a nossa pelo outro.

Quarta alegria – Tema: Visita dos Reis Magos a Jesus

Celebrante: Padre João Rodrigues de Paula

A visita dos reis magos deve ser entendida como a representação da raça humana: negróide, caucasóide e mongolóide. Os três visitantes reconheceram a divindade de Jesus, o que celebra a Epifânia do Senhor. Renderam-se graças ao salvador da humanidade, o qual nasceu em uma manjedoura, mas que salvaria toda a humanidade de seus pecados. Que oportunidade sublime para esses nobres homens, que vieram de plagas distantes, apenas para renderem graças a um, até então, anônimo! Eles apenas creram e com isso permitiram a humanidade visitar, já de antemão, o salvador do mundo.

Quinta alegria – Tema: Encontro de Jesus no templo

Celebrante: D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo diocesano

A perda de Jesus no templo é simbolizada pela perda de Jesus, mas na verdade foram José e Maria que se perderam  Dele, pois Este estava no templo cuidando das coisas do Pai.  Maria e José encontram Jesus e sentiram-se aliviados e em paz. E hoje devemos ficar de sentinela ante a presença do Pai, para não deixar que o barulho do mundo nos distraia. A alegria do encontro com Jesus é a libertação humana, definitiva, de todos os nossos pecados.

Sexta alegria – Tema: Ressurreição de Jesus

Celebrante: Padre Rodrigo Coimbra Ladeira

A ressurreição de Jesus significa acordar o que está adormecido, ou seja, perceber que o sol, sempre, será antecipado pelo negrume da noite. Assim como a alegria cobrirá a dor.  Paulo de Tarso afirmrá que a ressurreição é a base da fé dos Cristãos e relaciona-se a isso, com a mensagem salvífica de Jesus, ante a cultura de morte preconizada pelo mundo:__ “Eu vim para que todos tenham vida e que a tenham em abundância”. Para tanto a Fé Cristã  deve ser pautada na Ressurreição de Jesus.

Sétima alegria – Tema: Coroação da Virgem Maria no céu

Celebrante: Padre Paulo Marcelo Daher Gomes Filho

O sim incondicional de Maria a Deus é um compromisso com todos os cristãos e foi, através desse compromisso, que Ela venceu a morte, tornando-se um modelo a ser seguido por todos os fieis. A vida de Maria foi anônima como a de tantas mulheres: Santa Madre Teresa de Calcutá, a beata Irmã Dulce,  que vieram ao mundo para servir, sem aplausos e sem a pretensão de reconhecimento. Nesse dia da Exaltação da Santa Cruz o padre mencionou a morte santa de Jesus para remir a humanidade de seus pecados e a fidelidade de Maria até o fim de sua vida terrestre.

15/09 – Dia Consagrado a Nossa Senhora das Dores

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Celebrantes: Pe. Paulo Marcelo, Pe. Claudir, Pe. Antônio Carlos, Padre Éder,  Pe. Dirceu, Pe. Adamo e Pe. Rodrigo Coimbra

Hoje foi um grande dia, pois consagrou, mais uma vez, Nossa Senhora das Dores, como a mãe de toda a humanidade. Maria foi, é e ainda será o personagem fundamental para a redenção dos Cristãos, pois ela nos foi dada como Mãe. Consoante a isso é citado por Jesus, no evangelho de João: “Mulher eis aí o teu filho, filho eis aí tua mãe”. Assim devemos reverenciar Maria como mãe, pois foi a vontade de Jesus no alto do madeiro. Maria, quase não foi mencionada no caminho da paixão, mas ficou ao pé da cruz até o momento derradeiro e  de forma abstrata, no sentido de sua dor de mãe, ela foi crucificada, também, porém silenciosa. Devemos nos espelhar em Maria,quando passamos por momentos de tribulação e sofrimento, sendo firmes, fieis e confiantes na força do altíssimo. Toda a humanidade carrega suas cruzes no cotidiano e Maria não foi diferente, sofreu toas as dores de uma mãe que perde seu filho, para a redenção da humanidade.

Nossa Senhora é a mulher decantada por todas as gerações como a vestida de sol, que tem a lua sob seus pés e por sobre a cabeça a coroa contendo doze estrelas, se referindo às doze tribos. A mulher que nos protege do mal personificado na forma de um dragão. A mulher que foi preservada do pecado, para ser a grande educadora do salvador da humanidade, o fio condutor da verdade de Deus. Desde a Anunciação do Anjo Gabriel, Maria foi inserida no plano de salvação de todos os Cristãos, que acreditaram e acreditam na sua santidade e poder de intercessão junto ao seu filho Jesus, o qual foi demonstrado pela primeira vez nas bodas de Caná. Nos dias de hoje Nossa Senhora atende a todos os que pedem e confiam em sua intercessão junto ao seu filho amado.

Queridos paroquianos confiem em Nossa Senhora e suas vidas serão, sempre, permeadas de esperança e fé, apesar das tribulações, que certamente advirão!

Dores de Campos, 15 de setembro de 2016

Sirlene Cristina Aliane e João Bosco de Melo – PASCOM

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