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nov 11

VII Assembléia Diocesana – Diocese de São João del Rei

O que diferencia uma mão cheia de pérolas e um colar de pérolas?

É o cordão que as une.

Foi com essa máxima que o professor João Bosco, condutor dos trabalhos e regulador dos horários das falas, sintetizou o objetivo da VII Assembléia Diocesana (Diocese de São João del Rei), unir todas as paróquia em um único contexto, mas respeitando as características de cada uma, que tal qual as pérolas  continuam individualizadas na integridade mesmo unidas pelo cordão.

Inicialmente fomos recepcionados por Dom Célio de Oliveira Goulart que simpaticamente deu início aos trabalhos mostrando, a todos, a importância da Assembléia como forma de refletir, questionar, discutir, avaliar e direcionar a Igreja Diocesana na eficácia de uma evangelização verdadeira, como forma de resgatar a dignidade dos cristãos católicos, para poder formatar, a partir dessa consciência Cristológica, uma sociedade sadia e propícia a uma felicidade, comum a todos.

Em seguida os padres: Bittar, Marcos, Dirceu e Nacif discorreram, com bastante proficuidade, a proposta da referida Assembléia, que é uma proposta, já não tão nova,  surgida no Concílio Vaticano II, que paulatinamente veio tomando corpo, através das Conferências Episcopais de Medellín, Puebla, de Aparecida,  e consolidado com os discursos e atitudes do Papa Francisco, onde a Igreja tem que ser um agente transformador, ante uma sociedade que pede socorro, que faça de seus pastores conhecedores dos problemas dos seus rebanhos e zeladores da integridade espiritual desses. E consoante ao fato uma Igreja que descentraliza a sua responsabilidade e possibilite, a mesma, aos fiéis leigos de boa vontade e embasados, para que se possa de fato alcançar a consolidação da Boa Nova de Jesus Cristo: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”. Para tanto há que se possibilitar um diálogo, um intercâmbio, no que tange às informações, entre os vários movimentos e pastorais de todas as paróquias e priorizar os temas a serem debatidos e analisados, para que, mediante um consenso consolidar a eficácia dos trabalhos direcionados.

Mediante aos relatórios dos 12 Subsídios refletidos nas Paróquias das 04 Foranias, que compõem a Diocese de São João del Rei (Prados, Andrelândia, Lavras e São João del Rei) chegaram-se a um consenso dos temas mais urgentes a serem discutidos e consoantes aos mesmos, a priorização de três, sem contudo desprezarem os demais. Para tantos foram designados articuladores para defenderem tais temas, a saber: Família (Prof. André Parreira), Pastoral Social (Fábio), Catequese (Beatriz), Formação de Leigos (Valéria e Carmem), Liturgia (diácono Javé), Estudo Bíblico (Munir Murad), Juventude (Lucas), Ministério de Leigos (Tiãozinho, que devido a problemas particulares não compareceu) e Comunidade Eclesial (Cláudio Guimarães Pereira).

Depois de defendidas as urgências o microfone foi aberto a todos, para questionamentos à mesa, sendo essa composta por: Pe. Nacif, Pe. Dirceu, Pe. Bitar, Pe. Marcos e professor João Bosco, que responderam aos mesmos de maneira respeitosa e esclarecedora.

Uma vez esclarecidas, todas, as dúvidas houve a votação, para as escolhas das 03 (três) prioridades, a saber: Família = 211, Juventude = 124, Formação de Leigos = 118, Catequese = 115, Cursos Bíblicos = 48, Liturgia = 40, Pastoral Social = 36, Comunidade Eclesial = 16, Ministério de Leigos = 14. Como se podem constatar as prioridades vencedoras foram: Família, Juventude e Formação de Leigos.

Uma vez conhecido o resultado das votações, Dom Célio oficializou o encerramento com a Oração da Tarde, constatando o sucesso do acontecimento, ficando os agradecimentos finais a cargo do Pe. Bitar.

Vale ressaltar o comparecimento de mais de 240 componentes entre leigos e padres (de todas as paróquias, que compõem a Diocese), Dom Célio (bispo da Diocese) e Dom Waldemar Chaves (Bispo Emérito da Diocese de São João del Rei) na Casa de Oração São Tiago.

Durante os trabalhos Pe. Bitar parafraseou uma fala do Papa Francisco, que merece ser destacada: “Você pode ter nascido na Igreja, ter sido batizado na Igreja, ter servido a Igreja, ter casado na Igreja, ter morrido na igreja e, ainda assim, acordar no Inferno. Caso tenha estado, meramente na Igreja”.

Foi um grande acontecimento, onde os status conferidos não indicavam nenhuma superioridade, apenas uma hierarquia.

Parabéns à Diocese!

Por João Bosco de Melo

Dores de Campos, 10 de outubro de 2013

PASCOM

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